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Atlântico Sul foi líder em crescimento entre os voos de longo curso

Presstur 18-02-2009 (15h58)

Os voos de e para os destinos do Atlântico Sul, sector onde a TAP tem mais preponderância por ser a companhia europeia com mais voos de e para o Brasil, foram os que em 2008 trouxeram às companhias da AEA mais crescimento em número de passageiros de ligações intercontinentais no ano de 2008.

Os dados da Associação mostram que o número de passageiros embarcados em voos de e para o Atlântico Sul tiveram um aumento em 335,9 mil passageiros, ou 6,1%, para 5,84 milhões, o que compara com um crescimento médio e 1,4% para a totalidade das ligações intercontinentais.

Ainda assim, o Atlântico Sul é o sector de voos de longo curso que tem menos peso pno conjunto das companhias da AEA, significando no ano passado 1,6% do total de passageiros e 8,4% quando se consideram apenas os voos intercontinentais.

O balanço da Associação para o ano de 2008 indica uma queda do número de passageiros em 5,4 milhões (-1,5%), quase metade da qual ocorre em Dezembro (-2,1 milhões), para 355,7 milhões, centrada em dois sectores de rede: os voos domésticos, onde a queda atinge quase 8,7 milhões de passageiros (-7,8%), para 102,6 milhões, e no Atlântico Norte, onde é em 175 mil passageiros (-0,6%), para 28,99 milhões.

A atenuar estas quedas estiveram, no médio curso, os crescimentos em 0,6% (mais um milhão) nos voos internacionais intra-europeus, para 170,6 milhões, em 4,9% (+216 mil) nas ligações com o Norte de África, para 4,63 milhões, e em 11,5% (+890,7 mil) nas ligações com o Médio Oriente, para 8,6 milhões.

Os voos dentro da Europa (domésticos e internacionais) totalizaram no ano passado 273,27 milhões de passageiros, menos 2,7% ou menos 7,58 milhões que em 2007 pela queda nos domésticos, o que significa 76,8% do total de passageiros das companhias da AEA em 2008.

Para o médio curso internacional (intra-europeus e ligações com Norte de África e com Médio Oriente) o total de passageiros eleva-se a 183,89 milhões (51,3% do total), mais 1,2% ou mais 2,18 milhões que em 2007.

Em relação aos voos de longo curso, o balanço mostra que o Atlântico Norte, sector com mais peso nas ligações intercontinentais (8,1% do total de passageiros no ano e 41,9% quando se consideram apenas as ligações intercontinentais), teve uma queda em 0,6% ou 175 mil, para 28,99 milhões, e o sector Extremo Oriente, que é o segundo com mais peso (5,3% do total de todas as operações e 27,2% do total só das operações de longo curso), teve um incremento em 1,1% ou 205 mil, para 18,8 milhões.

Depois do Atlântico Sul, os sectores de longo curso que mais cresceram foram os das ligações com a África Sub-Sahaariana (+3,6% ou mais 291 mil, para 8,38 milhões) e o Atlântico Médio (+3,6% ou mais 237,4 mil, para 6,83 milhões).

A Ásfrica Sub-Sahaariana significou em 2008 2,4% do total de passageiros das companhias da AEA em 2008 e 12,1% quando se consideram apenas as ligações de longo curso.

O Atlântico Médio representou 1,9% do total de passageiros de todas as rotas e 9,9% quando se consideram apenas as intercontinentais.
Em tráfego (passageiros x quilómetros), o balanço da AEA indica também o Atlântico Sul como líder em crescimento, com um aumento em 7,5%, que o leva a ultrapassar, por pequena margem, o Atlântico Médio (+2,8% que em 2007), em participação no conjunto das operações de longo curso.

Ambos representaram 6,5% do total de tráfego de longo curso em 2008, mas o Atlântico Sul teve 313,2 milhões de RPK (passageiros x quilómetros) queo Atlântico Médio.

O sector Atlântico Norte (25,2% dos RPK de longo curso) teve uma estagnação em 2008, o sector Extremo Oriente (19,4% dos RPK de longo curso) cresceu 0,6% e o sector África Sub-Sahaariana (7% dos RPK de longo curso) cresceu 2,9%.

As operações de longo curso (64,7% do total de RPK de todos os sectores de rede das companhias da AEA) tiveram assim um aumento médio do tráfego em 1,5%.

Para o médio curso os dados da Associação mostram uma queda do tráfego em 0,3% na Europa (30,5% do total de RPK), por uma queda de 7,4% nos voos domésticos (7,2% do total de RPK), que supera o crescimento em 2,1% nas ligações internacionais intra-europeias (23,3% do total de RPK).

No conjunto das operações internacionais de médio curso (28,1% do total de RPK), o crescimento do tráfego foi de 3%, porque além do crescimento nos voos intra-europeus (+2,1%) as companhias tiveram aumentos da procura em 6,6% nas ligações com Norte de África (1,2% do total de RPK) e em 8,2% nos voos de e para o Médio Oriente (3,6% do total de RPK).




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