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Vírus de computador impede a decolagem de caças franceses

Um vírus que teria infectado os sistemas de computador da Marine Nationale impediu que os caças franceses decolassem nos últimos dias, pois temia-se que ao ligar os sistemas de apoio o vírus se espalhasse.

A Microsoft já havia advertido que o vírus “Conflicker”, transmitido através do Windows, vinha atacando computadores desde outubro de 2008. Segundo fontes militares francesas, a não houve uma ação efetiva para atualizar os sistemas de segurança. Somente no dia 26 de Fevereiro o Estado-Maior da Marine Nationale começou a agir.

De concreto, o vírus teria infectado uma rede conhecida como Intramar, um dos sistemas de informática usados pelas forças armadas francesas, embora não o principal nem o que controla a segurança interna do país. Segundo informações veiculadas nos meios de comunicação locais, o vírus teria atacado a rede interna com que trabalha a Marinha, o que não permitiu que os exercícios programados fossem levados a cabo.

A rede “Sicmar”nos quais estão posicionados os documentos mais sensíveisnão foi atingida segundo fonte militar francesa." O virus atacou as redes não seguras da Marine Nationale e foi detectado no dia 21 de Janeiro. A ordem foi de que os militares nem ligássemos seus computadores.

De acordo com o jornal Liberation, o comando decidiu isolar a Intramar da rede de computadores militares, mas certos computadores na base aérea de Villacoublay e do 8º Regimento de Comunicações fora infectados. O Liberation reportou que nos dias 15 e 16 Janeiro os caças Rafale da Aeronavale foram proibidos de voar , devido a falta de segurança em baixar (download) os planos de vôo. Os aviões entraram em serviço por outros sistemas.
Jerome Erulin, porta-voz da marinha declarou que “não obstante o problema, 99% das comunicações estão livres de problemas”, e que a informação contida nos sistemas afetados não se chegou a perder. Apesar disso, admitiu que durante o tempo em que os sistemas estiveram inoperantes foram forçados a recorrer a antigas e tradicionais formas de comunicação: telefone, fax e correio.

Segundo Emile Erulin a infecção deve-se mais a negligência que a um ato deliberado de sabotagem, pois acreditam que em algum momento alguém dentro das forças armadas usou um arquivo já contaminado, espalhando o vírus pela rede da Marinha.

A imprensa francesa informou, que como consolo para a Marine Nationale, ela não foi a única a cair vítimada por virus . No início de Janeiro de 2009 o Ministério da Defesa Britânico (MoD) foi atacado por um virus híbrido que afetou os computadores d e 24 bases da RAF e 75% da frota da Royal Navy incluindo o porta-aviões Ark Royal.

The Sicmar Network, on which the most sensitive documents and communications are transmitted was not touched, it said. "The computer virus problem had no effect on the availability of our forces." The virus attacked the non-secured internal French navy network called Intramar and was detected on 21 January. The whole network was affected and military staff were instructed not to start their computers.

Um dos pontos possíveis de infecção que está sendo analisado é o uso de algum sistema tenha conectado através de um terminal USB (Pen Drives por exemplo).




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The Manhattan Reporter

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