Brasil - Sindicato defende reestatização da Embraer
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos, Adilson dos Santos, cobrou do governo, na última quarta-feira, que não fique “apenas no discurso” e que tome providências quanto ao corte de 20% no quadro de funcionários anunciado pela Embraer (Empresa Brasileira de Aeronáutica). Ao participar de uma caravana com cerca de 100 dos trabalhadores demitidos na Esplanada dos Ministérios, ele pediu uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva para discutir ainda a possibilidade de reestatização da Embraer.
“Até agora, não tivemos nenhuma comunicação. A empresa pegou R$ 8 bilhões e, em contrapartida, estamos vendo demissões. É um caos, precisamos que o presidente reverta isso. O governo não pode ficar só no discurso, tem que agir. Queremos que o Lula, de fato, olhe para os trabalhadores porque, até agora, vimos dinheiro apenas para banqueiros e empresas.”
Santos lembrou que até as 9h desta quinta-feira, as demissões estão suspensas, mas acrescentou que a Embraer dá sinais de que o corte será mantido.
“A Embraer aplicou dinheiro em ações derivativas e perdeu. É isso que significa esse corte de 20%. Esse dinheiro público serviu para especular e o trabalhador paga a conta. Está na hora de o governo agir.”
Durante a manifestação, o deputado Ivan Valente (P-SOL-SP) propôs a realização de uma audiência pública na Comissão do Trabalho para que sindicatos e a própria empresa possam debater a situação dos funcionários.
A expectativa, de acordo com o sindicato, é de que ocorra ainda hoje uma reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Após passar por Brasília, a caravana segue rumo a Campinas, interior de São Paulo, para acompanhar uma audiência de conciliação entre a Embraer e os sindicatos, no Tribunal Regional do Trabalho.
“Até agora, não tivemos nenhuma comunicação. A empresa pegou R$ 8 bilhões e, em contrapartida, estamos vendo demissões. É um caos, precisamos que o presidente reverta isso. O governo não pode ficar só no discurso, tem que agir. Queremos que o Lula, de fato, olhe para os trabalhadores porque, até agora, vimos dinheiro apenas para banqueiros e empresas.”
Santos lembrou que até as 9h desta quinta-feira, as demissões estão suspensas, mas acrescentou que a Embraer dá sinais de que o corte será mantido.
“A Embraer aplicou dinheiro em ações derivativas e perdeu. É isso que significa esse corte de 20%. Esse dinheiro público serviu para especular e o trabalhador paga a conta. Está na hora de o governo agir.”
Durante a manifestação, o deputado Ivan Valente (P-SOL-SP) propôs a realização de uma audiência pública na Comissão do Trabalho para que sindicatos e a própria empresa possam debater a situação dos funcionários.
A expectativa, de acordo com o sindicato, é de que ocorra ainda hoje uma reunião com o ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi.
Após passar por Brasília, a caravana segue rumo a Campinas, interior de São Paulo, para acompanhar uma audiência de conciliação entre a Embraer e os sindicatos, no Tribunal Regional do Trabalho.