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Portugal - Pilotos da PGA invocam questões de segurança para marcarem três dias de greve

Presstur 02-03-2009 (20h15)

Um novo Regulamento de Utilização dos Pilotos da PGA, do grupo TAP, que reduza “os riscos operacionais associados à fadiga acumulada que a sobre-utilização actual comporta para a continuidade das operações da companhia” é a reivindicação apresentada em comunicado do SPAC para a convocação de três dias de greve.


“As datas das paralisações agendadas pelos Pilotos afastam-se do período da Páscoa para minimizar os impactos junto dos passageiros da companhia”, assinala o comunicado, intitulado “Pilotos da PGA exigem mais segurança de voo”.

A informação do SPAC indica que já foi apresentado o pré-aviso de greve para os dias 28 de Março, 4 de Abril e 13 de Junho e que a iniciativa decorre “do impasse a que chegaram as negociações relativas à adopção do Regulamento de Utilização dos Pilotos da companhia”.

O comunicado afirma que os pilotos pretendem um novo Regulamento “responsável e seguro, envolvendo tempos de repouso, folgas, férias e tempos máximos de trabalho que reduzam os riscos operacionais associados à fadiga acumulada que a sobre-utilização actual comporta para a continuidade das operações da companhia”.

A PGA foi comprada pela TAP ao Grupo GES e a integração das operações ocorreu a partir de 1 de Julho de 2007.

O modelo adoptado foi manter a PGA como companhia autónoma que opera em rotas cujo fluxo de passageiros não justifica aviões do porte dos da TAP e que assim podem ser servidas para aumentar o tráfego ponto a ponto e reforçar a “alimentação” dos seus hubs.

Neste modelo, para os clientes todos os voos são TAP, mesmo que operados pela PGA.


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