Brasil - “Aviação é entrave para desenvolvimento”, diz Zubaran
Zubaran, Baungarten e Jeanine
MACEIÓ - Na palestra mais aguardada do Nordeste Invest, realizado no Centro de Convenções de Maceió (AL), a pauta “O que falta para o Brasil se tornar um destino turístico de classe mundial?” obrigou os convidados Jean-Claude Baungarten (WTTC), Jeanine Pires (Embratur) e Alexandre Zubaran (Resorts Brasil) a fazerem uma análise do atual cenário turístico do País.
A presidente da Embratur foi incisiva ao dizer que “produto tem, o que falta é acesso a eles”, fazendo referência à malha aérea disponível para o Nordeste. Posição endossada por Alexandre Zubaran, que foi além: “a aviação civil nacional é um entrave para o desenvolvimento do Turismo”. O presidente da Resorts Brasil compartilhou a experiência que teve com operadores internacionais e, segundo ele, todos questionam por que o Brasil ainda não “explodiu” para o mundo. “Evoluímos 20, 25 anos com as ações encabeçadas pelo Ministério do Turismo e pela Embratur, mas faltam medidas para sairmos desse número de cinco milhões de turistas estrangeiros por ano”, opinou ele.
Em tom mais sereno, o presidente do WTTC, Jean-Claude Baungarten, concordou com as opiniões, e aproveitou para dar o exemplo da Índia, que investiu no tráfego aéreo doméstico e conseguiu solucionar o problema de acessibilidade do país, que é tão grande quanto o Brasil. Aproveitando, Jeanine Pires voltou a dizer que o País precisa construir a própria história no Turismo. “Desculpem a palavra, mas pensamos de uma forma muito colonizada. Temos que analisar a atual situação. Enfrentamos uma outra realidade”, afirmou ela.
Entre as alternativas para alavancar o turismo no Brasil e, principalmente no Nordeste, estão a integração de roteiros entre os Estados e a expansão da malha aérea regional, o que faria com que o visitante pudesse aproveitar toda a diversidade do País, além, é claro, de investimentos de grupos estrangeiros, que atrairia, por consequência, outras ligações internacionais.
A presidente da Embratur foi incisiva ao dizer que “produto tem, o que falta é acesso a eles”, fazendo referência à malha aérea disponível para o Nordeste. Posição endossada por Alexandre Zubaran, que foi além: “a aviação civil nacional é um entrave para o desenvolvimento do Turismo”. O presidente da Resorts Brasil compartilhou a experiência que teve com operadores internacionais e, segundo ele, todos questionam por que o Brasil ainda não “explodiu” para o mundo. “Evoluímos 20, 25 anos com as ações encabeçadas pelo Ministério do Turismo e pela Embratur, mas faltam medidas para sairmos desse número de cinco milhões de turistas estrangeiros por ano”, opinou ele.
Em tom mais sereno, o presidente do WTTC, Jean-Claude Baungarten, concordou com as opiniões, e aproveitou para dar o exemplo da Índia, que investiu no tráfego aéreo doméstico e conseguiu solucionar o problema de acessibilidade do país, que é tão grande quanto o Brasil. Aproveitando, Jeanine Pires voltou a dizer que o País precisa construir a própria história no Turismo. “Desculpem a palavra, mas pensamos de uma forma muito colonizada. Temos que analisar a atual situação. Enfrentamos uma outra realidade”, afirmou ela.
Entre as alternativas para alavancar o turismo no Brasil e, principalmente no Nordeste, estão a integração de roteiros entre os Estados e a expansão da malha aérea regional, o que faria com que o visitante pudesse aproveitar toda a diversidade do País, além, é claro, de investimentos de grupos estrangeiros, que atrairia, por consequência, outras ligações internacionais.
