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CS chega a acordo sobre lançamento norte-coreano



A Coreia do Norte foi proibida pela ONU de testar mísseis

Os cinco países membros permanentes do Conselho de Segurança (CN) da ONU neste sábado concordaram em adotar uma declaração comum sobre o lançamento do foguete norte-coreano ocorrido no dia 5 de abril.

A embaixadora americana para a ONU, Susan Rice, não deu detalhes sobre o conteúdo da declaração, dizendo apenas que o documento mandaria uma "mensagem clara" para a Coreia do Norte.

Os cinco membros do CN, Estados Unidos, Rússia, Grã-Bretanha, França e China, além do Japão, chegaram a um acordo após uma reunião de duas horas em Nova York.

Mas correspondentes dizem que o texto final deve ser bem mais brando do que gostariam inicialmente Japão e os EUA.

China e Russia se opuseram à ideia, pedindo para que a comunidade internacional agisse com moderação.

O texto deve ser agora apresentado a todos os 15 membros do Conselho de Segurança.

Temor

A Coreia do Norte afirma que o objetivo do lançamento do foguete foi colocar um satélite em órbita, como parte de seu programa espacial pacífico.

Mas países vizinhos acusam o isolado país de estar testando mísseis de longio alcance.

Tais testes seria proibidos por uma resolução da ONU que proíbe a Coreia do Norte de testar misseis.

Segundo o correspondente da BBC na Coréia do Sul John Sudworth, o lançamento esta sendo usado como um exemplo de sucesso pela propaganda norte-coreana.

De acordo com Sudworth, a maior preocupação dos americanos é que o lançamento seja um teste para o míssil Taepodong-2. Uma tentativa de lançar o míssil em julho de 2006 fracassou.

Se a tecnologia do míssel se mostrar bem-sucedida, os Estados Unidos estariam ao alcance dos mísseis norte-coreanos.





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