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Europa - Tráfego no Aeroporto de Faro volta a cair acima de 20% em Março



O Aeroporto de Faro teve em Março a segunda queda homóloga mensal consecutiva do movimento de passageiros de voos comerciais na casa dos 20%, com as quedas a concentrarem-se nas ligações com o Reino Unido e nos voos operados por companhias low cost, de acordo com dados de tráfego a que o PressTUR teve acesso.

Os indicadores mostram que em Março passado o Aeroporto de Faro teve menos 500 chegadas e partidas de voos comerciais que há um ano, registando uma quebra em 20,6%, para 1.930, e o número de passageiros baixou quase 75 mil (-23%), para 250.029.

Esta quebra reflecte o efeito da Páscoa mais tarde este ano que em 2008, que levou a uma maior concentração em Abril do fluxo de férias quando no ano passado ocorreu desde Março, mas os dados do Aeroporto também mostram que a queda do movimento foi superior à redução de oferta.

Segundo esses dados, o número de lugares de avião em voos de e para Faro totalizou os 311.814 em Março passado, menos 20,3% que um ano antes, com reduções de 15% em voos regulares, para 267.953, e de 42,1% em voos charter, para 43.861.

A queda mais acentuada da procura levou a que a ocupação média dos voos tenha baixado 2,9%, para 130 passageiros, com reduções de 3,4% nos voos regulares, para 137, e de 9,3% nos charters, para 95.

Em número de voos, a informação do Aeroporto indica que das 1.930 partidas e chegadas no mês de Março, 301 foram de voos de companhias regulares “tradicionais”, 1.296 de companhias low cost e 273 de charters de passageiros.

A maior redução ocorreu por parte das low cost, que fizeram menos cerca de 290 voos que há um ano (-18,5%), seguindo-se as ligações charter, com menos cerca de 160 movimentos (-37,1%), enquanto da parte das “tradicionais”, pelo início das operações da British Airways, houve uma quase manutenção do nível de operação (apenas –0,3% que há um ano).

Em número de passageiros, os dados do Aeroporto de Faro a que o PressTUR teve acesso indicam que a queda com mais peso foi nos voos da low cost, com uma redução em quase 40 mil (-17,2%, para 190.917), seguindo-se os charters, com menos quase 25 mil (-44,1%, para 31.331) e as regulares “tradicionais”, com menos quase dez mil (-26,3%, para 27.627).

Por companhias, as maiores quedas, em valor absoluto, foram as das low cost Monarch, em cerca de oito mil ou 24,6%, para 24.657, Thomsonfly, em cerca de 7,5 mil ou 54,5%, para 6.201, easyJet, em cerca de sete mil ou 10,7%, para 57.907, que ainda assim se mantém como a maior operadora em Faro, e Aer Lingus, em cerca de 6,5 mil ou 42,1%, para 8.731.

As companhias que mais contribuíram para atenuar as quedas, apresentando crescimentos, foram a Ryanair, com mais quase 16 mil transportados de e para Faro (+84,4%, para 34.300), British Airways, com 8.747 (quando no ano passado somava cerca de 800), e Transavia, com mais cerca de 1,5 mil (+7,3%, para 22.854).

Em relação aos mercados de origem/destino dos voos, a informação a que o PressTUR teve acesso indica que a maior queda ocorreu nas ligações com o Reino Unido, que são as que têm mais peso no tráfego de e para Aeroporto de Faro e que é o primeiro mercado para a hotelaria do Algarve.

Em Março, a queda foi de 27,1%, o que equivale a uma redução do número de passageiros quase 49 mil, para 131.381.

A segunda queda mais acentuada foi nas ligações com a Alemanha, que é o segundo mercado emissor mais forte para o Algarve, nas quais a quebra do número de passageiros foi em cerca de 5,6 mil ou 14,6%, para 32.686.






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