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Brasil - Secretários de saúde do RJ acompanham técnicos da Anvisa no Galeão



O secretário de Estado de Saúde e Defesa Civil do Rio de Janeiro, Sérgio Côrtes, e o secretário Municipal de Saúde e Defesa Civil do Rio, Hans Dohmann, visitaram na última sexta-feira o espaço cedido pela Infraero no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim para receber os passageiros suspeitos de Influenza A. Os secretários circularam pelo aeroporto e acompanharam os 14 técnicos do Município e do Estado que estão apoiando o trabalho dos agentes da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Durante a visita ao posto de saúde do aeroporto, que já existe desde a sua inauguração, Côrtes anunciou a adaptação de um novo espaço para atender a população num eventual aumento do número de casos. Segundo o secretário, trata-se de mais uma medida preventiva.

"Estamos aqui hoje para visitar a área que solicitamos à Infraero para a montagem de uma estrutura maior de atendimento com isolamento. Mas gostaria de deixar bem claro que não existe qualquer sinal de aumento de número de pacientes ou de suspeitos. Se continuarmos com poucos casos, os atendimentos continuarão sendo feitos aqui. Apenas precisamos estar preparados, com segurança, caso seja necessário", esclareceu.

O trabalho de monitoramento da chegada de passageiros nos portos e aeroportos brasileiros é de responsabilidade dos técnicos da Anvisa. No Rio de Janeiro, desde a implementação do Gabinete Integrado de Emergências para a Influenza A, no dia 25 de abril, os agentes do órgão nacional recebem o apoio das equipes de saúde das secretarias estadual e municipal na recepção aos passageiros no Aeroporto Internacional Antônio Carlos Jobim.

Os secretários anunciaram ainda que o exame para detectar a doença ficará mais preciso. Nesta semana, as características genéticas do vírus foram enviadas pela OMS (Organização Mundial de Saúde) para o Ministério da Saúde.

"Temos que transformar essa informação, que é um monte de letrinha, que vem num e-mail, para construir esse diagnóstico. Ou seja, a fitinha da sequencia gênica dos testes que será desenvolvida no País", explicou o secretário municipal de Saúde, Hans Dohman, anunciando que esse processo levará, em média, dez dias, segundo o próprio ministério.

Até o momento, os exames são realizados com a lógica contrária. O trabalho é feito pelo método de exclusão e são necessários mais de um exame no processo. Entretanto, segundo os secretários de Saúde, os testes atuais também permitem um diagnóstico seguro.

Côrtes e Dohmann deram informações sobre as medidas adotadas a respeito da oferta de leitos nos quatro hospitais sentinelas definidos pelo Gabinete Integrado. Atualmente, pacientes suspeitos da gripe A estão sendo encaminhados exclusivamente para o Instituto Evandro Chagas, na Fiocruz, onde existem dez leitos à disposição.

"Hoje, os únicos leitos sentinelas que estamos utilizando são os do Instituto Evandro Chagas. Se ultrapassarmos dez casos, o número de leitos disponíveis na unidade, já temos uma estratégia organizada para atendimento de novos casos. Há 40 leitos de isolamento e 20 leitos de UTI preparados no Iaserj, mais dez leitos preparados no Hospital do Fundão, além de 40 leitos no Hospital Universitário Pedro Ernesto ", enumerou Sérgio Côrtes.

Sobre a atualização das informações de novos casos, entre os que são classificados como suspeitos, monitorados e descartados, os secretários explicaram que esse trabalho, que esta está sob a responsabilidade dos técnicos do Cievs (Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde), é extremamente dinâmico. Em função desse aspecto, as duas secretarias continuarão utilizando a metodologia do Ministério da Saúde e os informes serão divulgados exclusivamente pelo órgão federal. Até o presente momento, não há registro de nenhum caso confirmado de pacientes com Influenza A no Estado do Rio de Janeiro.






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