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Air France 447 - Destroços do voo 447 chegam a Recife; tempo melhora em área de busca

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da Folha Online

Os destroços do Airbus da Air France que estavam em uma embarcação da Marinha brasileira chegaram a Recife por volta das 10h deste domingo, segundo a Aeronáutica.

O Airbus caiu no oceano Atlântico no último dia 31, após decolar do Rio com destino a Paris, com 228 pessoas a bordo. Até ontem, as embarcações brasileiras haviam resgatado das águas do Atlântico 43 corpos. Um navio francês informou ter retirado seis corpos.

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As peças estavam na fragata Constituição e serão entregues a autoridades francesas, responsáveis pela investigação do que ocorreu.

Marcelo Sayão/Efe
Peças e objetos retirados do Atlântico durante buscas ao avião que fazia o voo 447 da Air France são mostrados a jornalistas
Peças e objetos retirados do Atlântico durante buscas ao avião que fazia o voo 447 da Air France são mostrados a jornalistas

Buscas

Neste sábado (13), as buscas foram interrompidas devido ao mau tempo e nada foi encontrado.

Segundo informou neste domingo o porta-voz da Aeronáutica, tenente-coronel Henry Munhoz, as condições meteorológicas nas áreas de busca melhoraram. "Estão mais favoráveis [condições meteorológicas] do que as de ontem mas ainda não são ideais", afirmou.

Entretanto, se necessário, é possível que o efetivo de 12 aparelhos da FAB sejam empregados para as buscas. As duas aeronaves disponibilizadas pela França passam por manutenção.

Revisão

Equipes que trabalham nas buscas de corpos de 228 ocupantes do voo 447 informaram neste domingo que foram localizados e tirados das águas do Atlântico 43 vítimas, e não 44 como vinha sendo informado.

Segundo comunicado à imprensa fornecido pela Aeronáutica, a retificação ocorreu após o trabalho de pré-identificação realizado em Fernando de Noronha por peritos da Polícia Federal e da Secretaria de Defesa Social do Estado de Pernambuco.

Segundo a PF (Polícia Federal), o fragmento encontrado possuía 80 centímetros e, após análise, constatou-se que se tratava de um pedaço de um animal marinho de grande porte que pode ter sido atingido por alguma embarcação de pesca.

O erro ocorreu devido à impossibilidade de reconhecimento visual, segundo a PF. Ao menos 16 corpos estão irreconhecíveis e em adiantado estado de decomposição.

A equipe que trabalha no arquipélago é formada por sete peritos da Polícia Federal e dois da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco.





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