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Air France 447 - Piloto com longa experiência em Airbus refuta velocidade errada na entrada de turbulência

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SÃO PAULO - Um piloto com longa experiência em Airbus 330 refuta as informações de que o problema com o voo 447 da Air France possa ter sido provocado por velocidade errada na entrada de turbulência, como foi levantado pelo francês "Le Monde" . Segundo ele, a recomendação para os pilotos ao entrarem em áreas de turbulência é de redução da velocidade para atenuar o desgaste das aeronaves, mas, no caso do Airbus, o sistema de controle automático só permite a redução ou aceleração dentro de um limite, que não pode ser ultrapassado para mais ou menos, mesmo que o piloto queira.

Em condições climáticas normais (voo de cruzeiro), explica, o Airbus voa a 81% da velocidade do som, ou seja, 950 quilômetros por hora. Em áreas de turbulência, o piloto programa o sistema para voar a até 80% da velocidade do som.

" Ninguém conhece o Airbus melhor do que os pilotos da Air France "

Para ele, dificilmente o acidente ocorreu por erro humano.

- A Air France é a principal cliente da Airbus, é a empresa que mais aparelhos tem da marca e os pilotos são treinados diretamente pela empresa que fabrica os aviões. Ninguém conhece o Airbus melhor do que os pilotos da Air France.

O piloto diz que o acidente é uma completa incógnita e que a turbulência não é a explicação para queda do avião. Ele ressalta que o Airbus é equipado com dois radares que permitem a captação de áreas de turbulência a uma distância de 500 quilômetros, o que dá ao piloto 20 minutos para tomada de decisão se deve ou não atravessar a região com turbulência. Mesmo no caso de problemas nos dois radares, diz ele, o avião consegue ainda captar formações de nuvens ou gelo, a tempo de o piloto decidir por uma mudança de rota.





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