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Brasil - "Ninguém ensina o pulo do gato", diz Presidente da Embraer


Frederico Curado não acredita que as principais tecnologias do vencedor do Projeto F-X2 serão transferidas ao Brasil, mas afirma que a empresa tem interesse na montagem dos caças no País

Da Redação*

O Presidente da Embraer, Frederico Curado, disse que a empresa não acredita que as principais tecnologias dos caças concorrentes ao Projeto F-X2 da Força Aérea Brasileira (FAB) serão transferidas ao Brasil. "Não temos ilusão de que as tecnologias pelas quais o Brasil está mais interessado serão transferidas. Ninguém ensina o pulo do gato", afirmou Curado durante um almoço na Câmara de Comércio Brasil-França. "Mas estamos conversando para ver como essa transferência poderá se dar.", completou.

O executivo informou, porém, que a empresa tem interesse na montagem dos caças que a FAB pretende adquirir. "Ainda não está definido se a montagem do avião será feita no Brasil ou não. Mas se for, nós temos interesse", disse Curado.

A Embraer já está em contato com as três empresas concorrentes - Boeing (F/A-18 Super Hornet E/F), Dassault (Rafale F3) e Saab (Gripen NG). Na atual concorrência, a fabricante brasileira apenas aguarda a definição do caça pelo Brasil, já que será uma das receptoras das tecnologias que deverão ser transferidas ao País.

Essa situação é diferente da ocorrida no Projeto F-X original, que começou em 2001 e se arrastou durante anos até ser definitivamente cancelado, em 2005. Na época, a Embraer participou ativamente da disputa. A empresa fazia parte de um consórcio que envolvia a Dassault e outras empresas francesas e oferecia o Mirage 2000-5BR, uma versão do Mirage 2000-5 que seria desenvolvida para o Brasil.

*Com informações do jornal O Estado de São Paulo





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