Brasil - Ocupação dos voos da GOL cai 7,5 pontos em Maio

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A GOL, que integra os activos operacionais da antiga Varig, teve em Maio uma queda da taxa de ocupação de 7,5 pontos, para 65,4%, reflectindo uma queda do tráfego em 19,3% face a uma redução de capacidade em 8,9%.

A companhia informou hoje que nos voos domésticos, nos quais colocou 86,6% da sua capacidade (medida em ASK, do inglês para lugares x quilómetros) em Maio, a taxa de ocupação teve uma queda média ainda mais acentuada que a média, em 8,6 pontos, para 68,2%, embora a queda do tráfego (em RPK, do inglês para passageiros x quilómetros) tenha sido menos forte (em 12,2%), porque fez um aumento ligeiro da oferta (em 0,5%).

O balanço provisório de Maio divulgado pela GOL destaca porém a queda do tráfego nas rotas internacionais, em 51,2%, pelo abandono de voos de longo curso.

Neste caso, a queda da taxa de ocupação foi de 8,0 pontos, para 55,1%, porque o efeito dessa queda foi face a uma redução de capacidade em 43%.

A informação da GOL não especifica como foi a evolução da receita, indicando apenas que o yield (receita obtida por passageiro x quilómetro) em Maio foi superior aos 19,43 centavos de real verificados no segundo trimestre de 2008 mas “significativamente abaixo” dos 23,27 centavos de real verificados no ano de 2008.

A GOL diz ainda que o yield nos primeiros dois meses deste ano “ficou um pouco abaixo” do registado no primeiro trimestre de 2008, que foi de 21,93 cêntimos.

Estes dados, associados à queda da taxa de ocupação, indicam uma queda da receita unitária, indicador utilizado na aviação para avaliar a rentabilização da capacidade colocada no mercado, uma vez que pondera o preço médio (yield) pela ocupação.