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Operação Laçador proporciona treinamento a militares da FAB

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Com a presença de 8 mil militares da Marinha, Exército e Aeronáutica, o Exercício Combinado Laçador tem proporcionado à Força Aérea Brasileira (FAB) treinamento nas mais diversas áreas. Entre elas, a simulação de missões de busca e resgate e a integração dos grupos de Comunicações e Controle para montar a maior manobra conjunta do Brasil.

O Chefe do Centro Conjunto de Coordenação de Resgate, Major Tolentino, explica que o trabalho de busca e resgate envolve um grande planejamento. As atividades aéreas são acompanhadas constantemente e, caso seja verificado que uma aeronave foi abatida e o piloto sobreviveu, uma série de procedimentos precisa ser realizada.

Primeiro, é necessário checar se quem pede ajuda é realmente o militar abatido e não um inimigo. Em seguida, busca-se a localização exata do resgate para evitar exposição em ambiente hostil e prepara-se os melhores meios de acordo com a situação em que o militar se encontra. "Algumas situações não permitem operação aérea e é necessária a utilização de elementos de Operações Especiais, que descem a partir de helicópteros em um ponto próximo ou saltam de pára-quedas", explica o Major.

Verificadas as opções, o Comandante é informado e decide a melhor abordagem de acordo com os parâmetros do Comando Conjunto.

"Quando se tratam de vidas humanas, a rapidez na prestação de socorro é essencial. Nós somos o seguro de vida dos pilotos" afirma.


A integração dos grupos de Comunicações também tem contribuído com a realização do exercício. As diversas unidades do Departamento de Controle do Espaço Aéreo da Aeronáutica (DECEA) têm trabalhado de forma integrada para montar a maior manobra conjunta do Brasil em 2009. A mobilização inicia com um planejamento minucioso de todas as necessidades dos integrantes da manobra que visualizam possíveis enlaces e conexões, desde um telefone em uma sala até um link de internet ou SISCOMIS com o Comando Conjunto e com as forças componentes, passando pelo suporte de energia elétrica que sustenta estes equipamentos e a seleção do pessoal especializado para a manutenção de todas as facilidades.

"Durante mais de um mês de exercício, muitas lições foram aprendidas e muitos objetivos alcançados, graças ao esforço, dedicação e conhecimento de uma série de especialistas que se dedicam à montagem de radares de vigilância e aproximação de precisão, rede elétrica, DACOM, telefonia, rede lógica de dados, segurança da rede, roteadores, grupos de motoristas, grupos de apoio ao homem, sistema de telecomunicações, infra-estrutura, equipe e sistemas de controle de voo, sistema de vigilância eletrônica e outros. Tudo para que o Ministério da Defesa treinasse sua rede de comando e controle e uma maior interoperabilidade possa ser delineada", ressalta o Oficial de Operações do 1º Grupo de Comunicações e Controle, Major Peçanha.

A chegada à Base Aérea de Canoas foi no dia 23 de outubro com a equipe de elétrica e infraestrutura. A seguir, chegaram as equipes restantes para a continuidade dos serviços. O retorno previsto, após desmontagem, conferência dos equipamentos, identificação, paletização e carregamento nas aeronaves está previsto para iniciar no dia 28 de novembro.
"Estamos orgulhosos de contribuir com uma maior integração das forças e sabemos que ainda podemos crescer muito, porém esta melhoria virá a medida que treinamos, visualizamos nossas deficiências, investimos em pesquisa e implementamos novas soluções", ressalta o Major Peçanha.

Na tarde de ontem, 23 de novembro, a Força Aérea Componente 106 (FAC 106) recebeu, a visita do Comandante do Teatro de Operações Laçador, General de Exército José Carlos De Nardi. Ele pôde acompanhar parte dessas atividades.

Durante a visita, o Comandante da FAC 106, Brigadeiro-do-Ar Antônio Carlos Egito do Amaral, acompanhado do Comandante do Quinto Comando Aéreo Regional, Major-Brigadeiro-do-Ar Nivaldo Luiz Rossato, apresentou as instalações nas quais a Força Aérea coordena as atividades simuladas e reais durante a Operação.

O General acompanhou, em tempo real, o trabalho dos militares da Força Aérea Brasileira em áreas como Controle de Tráfego Aéreo, Pessoal, Comunicação Social, Inteligência, Planejamento e Logística, entre outros.

Fonte: CECOMSAER








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