Brasil - Iata e Snea querem revisão do preço do QAV
O Snea e a Iata querem que o preço cobrado pelo querosene de aviação (QAV) no Brasil seja revisto. Segundo o presidente do Snea, José Marcio Mollo, o combustível representa cerca de 35% dos custos das empresas aéreas e no Brasil é onde se cobra mais caro por ele, citando dados da Iata.
De acordo com o dirigente, a Petrobrás produz entre 85% e 90% do QAV no território nacional, mas calcula o preço a partir do preço do Golfo do México, “que é uma comodity”. “Até aí tudo bem, o problema é que sobre esse preço a empresa embute taxas de transporte e frete como se estivesse importando o produto”, disse Mollo.
O dirigente afirmou que as entidades vão lutar pela mudança do cálculo do QAV. “A Iata elegeu essa luta como bandeira em 2009”, afirmou. Ainda de acordo com ele, só para se ter uma déia, segundo cálculos da Iata, se o preço do QAV fosse reduzido R$ 0,15, a economia para as companhias aéreas seria de quase R$ 300 milhões.