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Continental admite queda da receita unitária entre 9,5% e 10,5% em Fevereiro

Presstur 03-03-2009 (18h48)

A Continental Airlines, única companhia norte-americana com voos todo o ano para Lisboa, indicou que prevê ter sofrido uma queda entre 9,5% e 10,5% da receita unitária (proveitos por lugar x milha percorrida), um dos indicadores da aviação mais acompanhados por ponderar o preço pela taxa de ocupação dos voos.

A informação acrescenta que a estimativa para a receita unitária consolidada, incluindo também as regionais Continental Express e Continental Connection, é uma queda entre 11,5% e 12,5%.

Em Janeiro, a receita unitária da Continental baixou 3,4% e para o conjunto do grupo a queda foi de 4,8%.

O grupo não indica a variação do yield (preço médio pago por cada passageiro por milha percorrida), que é um dos factores que entra no cálculo da receita unitária, mas mostra que o outro factor, a taxa de ocupação, esteve em queda significativa no mês de Fevereiro.

Para a Continental a queda da ocupação em Fevereiro foi de 3,1 pontos, para 72,9%, por uma queda da procura em 13,1% face a uma redução da capacidade em 9,4%.

Incluindo as regionais, a taxa de ocupação baixa 3,5 pontos, para 72,5%, por uma queda do tráfego em 13,2% face a uma redução de capacidade em 8,9%.

A Continental transportou 5,24 milhões de passageiros em Fevereiro, menos 13,1% que no mês homólogo de 2008, com uma queda média de 8,5% nas rotas internacionais, para 2,568 milhões, por quedas em 10,3% nas rotas transatlânticas, para 1,158 milhões, em 4,6% nas linhas da América Latina, para 931,7 mil, e em 11,3% nas linhas do Pacífico, para 478 mil.

No mercado doméstico, o grupo teve uma queda do número de passageiros em 17,2%, para 2,67 milhões.

Para os dois primeiros meses de 2008, o grupo indica uma queda do número de passageiros em 12%, para 12,3 milhões, com quedas em 11,9%, para 11,02 milhões na Continental, e em 13,1%, para 1,28 milhões, nas regionais.

Por linhas, o grupo indica que no mercado doméstico a queda é de 15,8%, para 5,5 milhões, e nas rotas internacionais é de 7,6%, para 5,5 milhões.

As quedas nas rotas internacionais são de 10,4%, para 2,47 milhões, nos voos transatlânticos, 1,1%, para 1,99 milhões, nas linhas da América Latina e de 12,1%, para 1,035 milhões, nas linhas do Pacífico.




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