Entradas de estrangeiros nos Estados Unidos caem 12% em Fevereiro
Os dados do Departamento do Comércio dos Estados Unidos indicam que em Fevereiro, no seu conjunto as entradas dos 27 países da União Europeia tiveram uma quebra em 14%, mas separadamente a França teve uma evolução positiva em 4,3% para 81.600 turistas, sendo o único da comunidade a ter um crescimento. Além da França, que ocupa o sexto lugar no ranking dos 20 primeiros mercados emissores de turistas para os Estados Unidos, contando com o Canadá e o México, apenas o Brasil e a Argentina tiveram evoluções positivas em Fevereiro, com o primeiro a registar um aumento em 26,5% para 57.114 entradas continuando a tendência de subida registada há 33 meses e o segundo a somar mais um mês de subidas com um aumento em 9,8% para 32.775, ocupando respectivamente o 7º e o 12º lugar na lista. A Europa Ocidental continua, no entanto, a ser a primeira região emissora de turistas para os Estados Unidos, gerando 45% do total das entradas de estrangeiros, mas em Fevereiro o número de visitantes caiu 14% para 670 mil. No acumulado do ano, a região gera 41% do total de visitantes estrangeiros, tendo porém caído 13% nas emissões. O Reino Unido gerou 37% do total das entradas, mas teve uma descida em 24% para 245 mil turistas, acumulando seis meses de quebras consecutivas. A Alemanha é segundo gerador de turistas para os Estados Unidos com origem na Europa ocidental e teve um decréscimo em 14% para 92.604 entradas. Itália, Holanda e Espanha também registaram quebras homólogas em 6%, 7% e 10% respectivamente. A Ásia mantém-se como a segunda região com mais entradas nos Estados Unidos, com 391 mil turistas mas registou uma quebra em 15%. O Japão, o primeiro mercado para os Estados Unidos, depois do Canadá e do México, e gerador de 64% das entradas da Ásia, foi o principalmente responsável pela quebra uma vez que em Fevereiro viajaram menos 10% de japoneses, para 248.810, face ao mês homólogo. A América do Sul, terceira região com maior número de turistas para os Estados Unidos, foi a única a ter uma evolução positiva, impulsionada pelo crescimento de dois dígitos do Brasil, principal emissor, e da Argentina. Em Fevereiro a região teve um aumento de entradas nos EUA em 6% para 180 mil.
Os Estados Unidos sofreram uma quebra nas entradas de estrangeiros em 12% para 2,9 milhões em Fevereiro e gastaram 10,1 mil milhões de dólares o que significou uma queda em 13% face ao homólogo de 2008.