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Iata - CEO da Iata classifica a crise na aviação como a pior dos últimos anos

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O anúncio dos números da Iata referentes ao tráfego durante o mês de maio, serviram de ocasião para o CEO da Iata, Giovanni Bisignani, expressar as suas preocupações de uma forma drástica. “Atingimos o fundo do poço, e estamos longe de recuperar”. O homem forte da Iata foi mais longe ao apontar que esta é a pior crise que o setor da aviação alguma vez atravessou. Em maio a procura dos passageiros desceu 9,3%, em relação ao mesmo período do ano passado. A queda da procura no setor da carga caiu em maio 17,4%, relativamente a maio de 2008.

Ainda assim, os números relativos ao transporte de carga melhoraram face à queda de 21,7% registada em abril. Bisignani alertou para o fato da capacidade não estar alinhada com a procura, o que leva a que o load factor de passageiros tenha caído 3,3% nos últimos 12 meses. De salientar ainda que o mês de maio foi o primeiro a ressentir-se na totalidade da Gripe A, o que resultou numa queda de 40% no tráfego no México, e o declínio de 9,2% na América Latina, comparados com o período homólogo de 2008.

No Pacífico Asiático, a queda da procura chegou aos 14,3%, enquanto os ajustes na capacidade foram severos, com uma diminuição de 9,3%. A queda da procura na América do Norte situou-se na casa dos 10,9%, número que contrastou com a queda de 4,2% sofrida em abril. Na Europa, o mercado ajustou-se com uma transferência de procura das companhias de bandeira para as low costs, que cresceram 2,1%, enquanto o declínio nas companhias de bandeira chegou aos 9,4%. O mercado da aviação melhorou, sensivelmente, durante o mês de maio no continente africano, com uma queda de 6%, menos que as perdas de 7,1% registada em abril. A exceção continua a ser o Oriente Médio, que subiu 9,5% a procura, e a capacidade cresceu 14,5%.






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