Exposição traz a Belém vida e obra do padre inventor do balão de ar quente

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Como parte das comemorações do tricentenário do Padre Bartolomeu de Gusmão, um dos precursores das ciências aeronáuticas e inventor do balão de ar quente, a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves (Centur) recebe a exposição “Bartolomeu de Gusmão – 300 anos”, uma mostra idealizada pelo Museu Aeroespacial (MUSAL) que vai levar para o público paraense um pouco mais da história desse gênio. A mostra está em cartaz entre os dias 1º e 11 de outubro, das 8h às 17h no Hall Benedito Monteiro.

Depois de passar pelo Aeroporto Internacional Val-de-Cans que entre os inúmeros visitantes recebeu um grupo de alunos da Escola Municipal de Terezinha Reinaldo, da cidade de Capanema, localizada a 160Km de Belém, no nordeste do Pará, a exposição segue para o Centur, principal especo de artes e cultura do Pará.

Com oito painéis, duas vitrinas, vídeos e uma réplica do invento, os visitantes poderão fazer uma viagem no tempo sobre a imensurável contribuição científica do padre inventor, que além de sacerdote destacou-se na literatura, matemática, línguas, mecânica, diplomacia, criptografia e ciência aerostática.

Bartolomeu de Gusmão foi um homem pouco conhecido pelos brasileiros que vislumbrou os ares como meio de navegação e de observação da terra, que deu à humanidade os primeiro passos para o domínio do ar.

Detentor da primeira patente de invenção outorgada para um brasileiro pelo seu engenho de elevação de água, Gusmão, segundo livros, morreu pobre, fugindo das agruras da inquisição. Notabilíssimo brasileiro, o padre inventor deu ao Brasil e a Portugal a primazia na história universal da busca pelo domínio do ar e da navegação aérea. Por esse motivo, a Força Aérea Brasileira está organizando uma série de atividades comemorativas com o fito de manter viva na memória do país os feitos científicos deste gênio brasileiro.