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Air France 447 - Senegal encontra destroços que podem ser do avião da Air France que sumiu no Atlântico



O Globo
Agências internacionais

Airbus 330-200 da Air France - AP

RIO - O governo de Senegal comunicou, no fim da tarde desta segunda-feira, ter localizado em seu mar territorial destroços que poderiam ser do avião da Air France que desapareceu no Oceano Atlântico com 228 pessoas a bordo , na noite de domingo. Segundo o Centro de Comunicação Social da Aeronáutica, caso a informação seja comprovada pelas equipes de busca, a responsabilidade pela investigação das causas do acidente passa a ser da França, país a que pertence a empresa aérea responsável pelo voo. A Força Aérea Brasileira (FAB) não exclui, no entanto, a possibilidade de os dois governos entrarem em acordo para definir um trabalho em conjunto.

Enquanto a confirmação não vem, a Aeronáutica continua as buscas pelo avião, que partiu do Rio às 19h de domingo e deveria chegar a Paris nesta segunda-feira às 11h15 (06h15, hora de Brasília). Os contatos normais com o avião ocorreram até as 3h30m de Paris (22h33m de Brasília), antes de a aeronave entrar em uma zona de fortes turbulências e de trovoadas. Às 4h15m (23h15m de Brasília), o avião emitiu uma série de alertas automáticos, antes de desaparecer das telas dos radares franceses. Pouco depois das 9h, sem informações do avião, a Air France instaurou uma célula de crise, por considerar a situação muito grave.

De acordo com a companhia aérea, havia 228 pessoas, 12 delas tripulantes - três técnicos e nove comissários - a bordo do voo AF 447. Segundo o site da Air France, havia 57 brasileiros a bordo do Airbus A330. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), porém, informa que havia 52 brasileiros no voo.

Entre os passageiros, estavam 61 franceses, 26 alemães e 9 italianos. Dos 216 a bordo, 126 eram homens, 82 mulheres, sete crianças e um bebê. ( Veja aqui as nacionalidades a bordo, de acordo com a Air France )

A lista não oficial das vítimas


Uma fonte aeroportuária do jornal "Le Figaro" diz que não há mais esperanças de encontrar sobreviventes. A Air France já enviou condolências aos parentes e amigos dos passageiros e tripulantes do avião.

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Segundo a Aeronáutica, cinco aviões (dois Hércules, dois Bandeirante e um Amazonas) e dois helicópteros (um Blackhawk e um Super Puma) foram acionados para auxiliar nas buscas. (O atendimento aos familiares dos passageiros do voo AF 447). A Marinha do Brasil também auxilia nas buscas com o navio patrulha Grajaú, que já partiu de Natal (RN), a fragata Constituição, de Salvador (BA), e a Corveta Caboclo, de Maceió (AL). ( Avião teria desaparecido a mais de 700km de Fernando de Noronha )

Até o momento, não há nenhuma captação da transmissão do sinal do equipamento de emergência (ELT) e nenhuma aeronave sobrevoando a rota recebeu pedido de socorro do voo 447 por meio da frequência internacional de emergência (121,5MHz).

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O avião partiu do Rio às 19h de domingo e deveria chegar a Paris nesta segunda-feira às 11h15 (06h15, hora de Brasília). Os contatos normais com o avião ocorreram até as 3h30m de Paris (22h33m de Brasília), antes de a aeronave entrar em uma zona de fortes turbulências e de trovoadas. Às 4h15m (23h15m de Brasília), o avião emitiu uma série de alertas automáticos, antes de desaparecer das telas dos radares franceses. Pouco depois das 9h, sem informações do avião, a Air France instaurou uma célula de crise, por considerar a situação muito grave.

Avião pode ter sido atingido por um raio

Há algumas hipóteses para o desaparecimento da aeronave , entre elas a que o Air Bus tenha sido atingido por um raio. Outra seria que o transponder do avião tenha dado defeito, mas as chances são poucas.

No aeroporto Charles De Gaulle, há um centro de monitoramento de crise para receber as famílias. Os parentes de passageiros devem entrar em contato com a companhia aérea no aeroporto. A Air France disponibilizou um número de telefone para que parentes dos passageiros . O telefone é 00 xx 33 1570 210 55. Para o Brasil, o número é 0800 881 2020. Para a França é 0800 800 812.

" A preocupação é muito grande. O avião desapareceu dos monitores de controle há várias horas "

"A preocupação é muito grande. O avião desapareceu dos monitores de controle há várias horas", disse uma fonte aeroportuária de Paris. "Pode ser uma falha técnica dos radares, mas este tipo de avaria é pouco comum e o avião não pousou como estava previsto", continuou a mesma fonte.

Sarkozy diz que chances são pequenas

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, que compareceu ao aeroporto Charles de Gaulle à tarde, disse que será difícil encontrar sobreviventes do voo . Mais cedo ele havia informado ter enviado o ministro do Transporte, Dominique Bussereau, e o ministro de Meio Ambiente, Energia e Desenvolvimento, Jean-Louis Borloo, ao terminal para acompanhar a situação.

- As chances de encontrar sobreviventes neste momento são ínfimas - afirmou o presidente depois de visitar o comitê de crise instalado no aeroporto Charles de Gaulle, em Paris.

Bussereau informou que a aeronave está desaparecida há muitas horas e que a França teme pelo pior. De acordo com a Air France, o comandante da aeronave tem 11 mil horas de voo e já tinha efetuado 1.700 horas no Airbus A330/A340. Os dois co-pilotos possuem: um 3.000 horas de voo, sendo 800 horas em Airbus A330/A340 e o outro 6.600, sendo 2.600 em Airbus A330/A340.

A parente de um passageiro a bordo do AF 447 dá entrevista no Aeroporto Galeão - AFPO ministro Jean-Louis Borloo teria descartado a hipótese de sequestro, e priorizado a possibilidade de acidente. Ele afirmou à rádio francesa Ifo que o avião já estaria sem combustível. "A essa altura, ele teria esgotado suas reservas de querosene, então, infelizmente, precisamos considerar o cenário mais trágico", afirmou.

Em nota, a Air France afirmou que "divide a emoção e a inquietação das famílias envolvidas. Os familiares serão recebidos num local especialmente reservado no aeroporto de Paris Charles de Gaulle 2 assim como no do Galeão."

De acordo com o diário francês "Le Figaro", um funcionário do aeroporto afirmou que não "há nenhum tipo de esperança".





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